Ele disse que o Brasil não estava cumprindo as regras de sustentabilidade e proteção ao meio ambiente. Ela estava dando garantias de que na cana de açúcar e na pecuária nós estávamos cumprindo nossos compromissos com o meio ambiente.
Não deixemos, portanto, a nossa ministra da Agricultura, que está sendo tão boa, ficar mal perante a União Europeia. Aliás, o presidente da França, Macron, não conseguiu apoio, a não ser o do canadense Justin Trudeau. O amigo do Bolsonaro, Trump, está do lado do Brasil oferecendo ajuda, assim como Israel, para apagar o fogo.
Agora, o mais estranho é que tenha saído convocação em redes sociais e até em jornal, em vários municípios do Pará, para que o dia 10 de agosto fosse o dia do fogo. Que coisa incrível.
O Ministério do Público do Pará está investigando isso. O governo federal botou a Polícia Federal para levantar as responsabilidades dessa convocação irresponsável a respeito da proteção do meio ambiente na Amazônia.
Macron se deu mal. Claro que ele queria um diversionismo: ele está mal na França e queria chamar atenção e desviar as coisas para a Amazônia, bem longe dele. Mas acabou que ele não conseguiu nada a não ser fechar os brasileiros em torno de um objetivo: a defesa de nossa soberania.